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http://bdtd.famerp.br/handle/tede/643
Tipo do documento: | Tese |
Título: | Arquitetura hospitalar: estudo microbiológico e qualidade ambiental |
Autor: | Bonadio, Flávia |
Primeiro orientador: | Almeida, Margarete Teresa Gottardo de |
Primeiro membro da banca: | Rodrigues, Mara Regina Pagliuso |
Segundo membro da banca: | Cury, Patricia Maluf |
Terceiro membro da banca: | Anzolin, Rosana Mara |
Quarto membro da banca: | Gabriel, Edmo Atique |
Resumo: | Os ambientes das Instituições de Assistência à Saúde Humana estão diretamente relacionados com os índices de permanência de microrganismos e, por consequência, configurando risco à disseminação de doenças infecciosas. A dinâmica das comunidades microbianas, em associação às estruturas de construção e projeto arquitetônico hospitalar, é pouco explorada. Este projeto preocupou-se em investigar e discutir as prioridades da arquitetura/design hospitalar em relação à contaminação ou inocuidade microbiana. Além disso, a reflexão que se permite é: a arquitetura pode tornar as pessoas diferentes? A arquitetura pode ser mais uma ferramenta hospitalar na luta contra as doenças? A arquitetura pode contribuir para a cura? Identificaram-se 2 partes complementares durante a pesquisa: A primeira, principal foco, 10 ambientes, com coleta por imprint da comunidade microbiana antes, durante, e posterior à reforma arquitetônica, com identificação e qualificação do ambiente e, a segunda, com exposição da arquitetura/design como instrumento de humanização tornando o ambiente hospitalar mais acolhedor, utilizando-a como ferramenta eficaz no equilíbrio e conquista da qualidade ambiental. Como resultados apontam-se: 1) Foi possível observar que todos os ambientes estiveram contaminados com alta carga microbiana, variando entre 80 até >400 UFC, com destaque as de pior qualidade, na 1ª. Coleta, a porta de acesso e a sala de exames (>400 UFC); na 2ª. Coleta, porta de acesso e banheiro da recepção (>400 UFC). Considerando os ambientes com menor carga microbiana foram observadas as seguintes áreas: na 1ª. Coleta, banheiro da recepção (80 UFC); na 2ª. Coleta, antigo banheiro de funcionários e médicos (24 UFC). Após todos os procedimentos normativos de construção, bem como adoção de medidas de controle para desinfecção do ambiente, foi possível observar negativação da carga microbiana em todos os cenários da 3ª coleta; 2) A inserção da arquitetura hospitalar como ambiente humanizado. Não é possível mensurar quanto qualidade ambiental, porém, com o novo projeto, foram acrescidos ambientes que acomodasse funções tanto para trabalhadores da área, como para pacientes, antes inexistentes, são eles: banheiro PNE, Recepção maior e para um menor número de pacientes com atendimento exclusivo, banheiro para paciente dentro da área restrita, pré e pós operatório, sala de descanso para médicos e enfermeiros com banheiro de uso exclusivo, DML, consultório para atendimento de pacientes e familiares, área de café, e lavabos. Assim como o embelezamento transpõe a ideia de ambiente hospitalar certamente trazendo um bem estar para aqueles que ali se encontram. Conclusão: A atual pesquisa demostra claramente a mudança da diversidade bacteriana nos períodos antes, durante e pós atividade laboral de construção, bem como, alerta para a vigilância de ambiente permanente pelos profissionais e gestores da área da saúde, de forma a trazer menor impacto clínico e consequente problema de saúde pública. |
Abstract: | The environments of Human Health Care Institutions are directly related to the permanency rates of microorganisms and, consequently, representing a risk to the spread of infectious diseases. The dynamics of microbial communities, in association with building structures and hospital architectural design, are scarcely explored. This project was concerned with investigating and discussing the priorities of hospital architecture/design in relation to microbial contamination or innocuity. Moreover, the reflection that is being allowed is: can Architecture make people different? Can Architecture be another hospital tool in the fight against diseases? Can Architecture contribute to healing? Two complementary parts were identified during the research: The first, main focus, 10 environments, with imprint collection from the microbial community before, during, and after the architectural reform, with identification and qualification of the environment. The second, with exposure of the architecture/design as an instrument of humanization, providing hospital environment more welcoming, using it as an effective tool in balancing and achieving environmental quality. The results were as follows: 1) It was possible to observe that all environments were contaminated with high microbial load, ranging from 80 to >400 UFC, especially ones with the worst quality; in the 1st Collection, access door and examination room (>400 UFC); in the 2nd Collection, access door and reception bathroom (>400 UFC). Considering the environments with lower microbial load, the following areas were observed: in the 1st Collection, reception bathroom (80 UFC); in the 2nd Collection, old bathrooms of employee and doctor (24 UFC). After all the construction procedures, as well as the implementation of control measures for disinfecting the environment, it was possible to observe a negative microbial load in all scenarios of the 3rd collection; 2) The insertion of hospital architecture as a humanized environment. It is not possible to measure the environmental quality, but with the new project, environments were added that would accommodate functions either for workers in the area, or for patients, previously non-existent. They are: physical disabled bathroom, larger reception and for a smaller number of patients with exclusive care, bathroom for patients within the restricted area, pre- and post-operative, rest room for doctors and nurses with bathroom for exclusive use, cleaning material deposit, office for the care of patients and families, coffee area, and toilets. As well, the beauty transcends the idea of hospital environment certainly bringing a welfare to those who are there. Conclusion: The current research has clearly demonstrated the change in bacterial diversity in periods before, during and post-construction working activity, as well as the alert for permanent environmental surveillance by health professionals and managers, in order to bring less clinical impact and consequent public health problem. |
Palavras-chave: | Arquitetura Hospitalar Hospital Design and Construction Competência Mental Mental Competency Técnicas Microbiológicas Microbiological Techniques |
Área(s) do CNPq: | CIENCIAS DA SAUDE |
Idioma: | por |
País: | Brasil |
Instituição: | Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto |
Sigla da instituição: | FAMERP |
Departamento: | Faculdade 1::Departamento 1 |
Programa: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Citação: | Bonadio, Flávia. Arquitetura hospitalar: estudo microbiológico e qualidade ambiental. 2020. 184 f. Tese (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) - Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto. |
Tipo de acesso: | Acesso Aberto |
Identificador do documento: | 1527 |
URI: | http://bdtd.famerp.br/handle/tede/643 |
Data de defesa: | 16-Nov-2020 |
Aparece nas coleções: | Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Tamanho | Formato | |
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