@MASTERSTHESIS{ 2024:1448987107, title = {Categorização de comportamentos adaptativos de pessoas que vivem com HIV/AIDS}, year = {2024}, url = "http://bdtd.famerp.br/handle/tede/835", abstract = "Introdução: o comportamento de adesão ao tratamento antirretroviral de alta atividade (HAART) pode configurar-se como importante barreira para o cuidado adequado em saúde. Objetivo: caracterizar as pessoas que convivem com HIV/aids (PVHA) e apresentam comportamentos adaptativos frente ao tratamento, e correlacionar as variáveis de controle desses comportamentos. Material e Método: trata-se de um estudo do tipo descritivo transversal. Foram avaliados pacientes ambulatoriais em tratamento antirretroviral que apresentaram, há mais de 12 meses, carga viral indetectável e CD4 ≥ 500 células/mm3. Para a coleta de dados utilizou-se os seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Entrevista semiestruturada, WHOQOL-bref, Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP), Questionário para Avaliação da Adesão ao Tratamento Antirretroviral (CEAT-VIH), Escala de Suporte Social para Pessoas Vivendo com HIV/aids, Escala de Expectativa de Autoeficácia para Seguir Prescrição Antirretroviral e Escala Transversal de Sintomas (ETS). Realizou-se análise qualitativa e quantitativa dos dados coletados com estatísticas descritivas e testes estatísticos (p ≤ 0,05). Resultados: predominância do sexo masculino, baixa escolaridade e renda familiar de 2 a 4 salários mínimos. A maioria demonstrou adesão boa ou estrita ao tratamento, duas ou mais fontes de suporte social e não apresentou sintomas psiquiátricos graves. Identificou-se boa expectativa de autoeficácia frente ao tratamento antirretroviral, adequada percepção de qualidade de vida geral e de apoio social e satisfação com a saúde. O principal modo de enfrentamento obtido foi o focado no problema. Foram encontradas correlações positivas entre estratégia de enfrentamento, qualidade de vida, suporte social, adesão ao tratamento antirretroviral e expectativa de autoeficácia. E negativas entre idade, tempo de diagnóstico, estratégia de enfrentamento e qualidade de vida. Realizou-se também análises comparativas entre saúde mental e as demais variáveis supracitadas. A maioria relatou não ter dificuldade com o tratamento medicamentoso e elencou motivação relacionada à qualidade de vida, suporte social e espiritualidade. Dentre as principais dicas oferecidas pelos participantes, destacou-se a persistência no tratamento, a busca por informações adequadas e o suporte social. Conclusões: a adesão ao tratamento antirretroviral consiste em um processo colaborativo e de corresponsabilidade no cuidado em saúde. Diante da eficácia medicamentosa, da redução do número diário de comprimidos e da redução dos efeitos adversos proporciona-se saúde, sobrevida e qualidade de vida às PVHA. Além disso, a adaptação psicológica ao HIV/aids associada à satisfação com o suporte social disponível e a presença da religiosidade estimulam a adesão e manutenção do tratamento, favorecem estilos de vida saudáveis e de gestão ativa da saúde, e fortalecem o enfrentamento das PVHA no convívio com uma doença crônica e estigmatizante.", publisher = {Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto}, scholl = {Programa de Pós-Graduação em Psicologia}, note = {Faculdade 2::Departamento 3} }